1- Como surgiu o pais chamado Coreia do Norte?
A história da Coreia do Norte começa quando acaba a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos da península coreana pela guerrilha liderada por Kim Il Sung e forças soviéticas e estadunidenses ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os estadunidenses ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.
2- Onde esta localizada a Coreia do Norte?
A Coreia do Norte é um país socialista localizado no extremo oriente do continente asiático, é banhado pelo Oceano Pacífico. Geograficamente, o país está situado no hemisfério norte oriental; limita-se ao norte com a China e a Rússia; ao sul, com a Coreia do Sul; a oeste, com a Baía da Coreia; e a leste, com o Mar do Japão. Assim como Cuba, a Coreia do Norte é um dos remanescentes países de regime socialista no mundo, em razão dessa escolha enfrenta diversos problemas socioeconômicos. Tal fato começou a partir de 1991, quando a União Soviética entrou em declínio.
3- Como é o regime político deste país? Explique.
A Coreia do Norte é socialista em virtude de interferências externas que ocorreram no passado.
Depois que o Japão desocupou a Coreia, ela foi dividida em dois países distintos: a Coreia do Norte, controlada pelos soviéticos (socialistas) e a Coreia do Sul, controlada pelos americanos (capitalistas).
4- No que é baseada a economia da Coréia? Quais são os principais
produtos desta economia?
A Coreia do Norte possui uma economia extramamente fechada e centralizada, pois seu sistema econômico enquadra-se dentro do modelo socialista. A economia é totalmente controlada pelo governo. O setor industrial é pouco eficiente em função, principalmente, dos baixos investimentos e falta de concorrência. O país também enfrenta sérios problemas no setor agrícola, encontrando escassez de diversos tipos de alimentos. A infraestrutura do país é pouco desenvolvida, pois também não conta com investimentos. Como há controle de salários no país, grande parte da população possui renda baixa (para os padrões dos países capitalistas desenvolvidos) e semelhante. Portanto, não há desigualdades econômicas significativas na população. O governo norte-coreano aloca grande parte dos recursos arrecadados em investimentos militares. O país possui pouco contato comercial com outras nações, pois não está inserido no mercado globalizado.
Taxa de crescimento da produção industrial: 1% (estimativa 2015)
Principais produtos agropecuários produzidos: arroz, milho, batata, soja, leguminosas, bovinos, suínos, carne de porco, ovos.
Principais produtos industrializados produzidos: equipamentos militares, máquinas, produtos químicos e tecidos.
Principais produtos exportados: minerais, equipamentos militares, gêneros agrícolas e peixes.
Principais produtos importados: máquinas, tecidos, cereais e petróleo.
Principais parceiros econômicos (exportação): China, Coeria do Sul e Índia.
Principais parceiros econômicos (importação): China, Coreia do Sul e União Europeia.
Exportações (estimativa 2015): US$ 3,3 bilhões
Importações (estimativa 2015): US$ 4,4 bilhoes
Saldo da Balança comercial (estimativa 2015): déficit de US$ 1,1 bilhão
Organizações comerciais que participa: nenhuma
O crescimento econômico da Coreia do Sul nos últimos 30 anos foi espetacular. O PIB per capita, que era apenas de US$ 100 em 1963, chegou a quase US$ 9.800 em 2002. O sucesso econômico do país se deve a um sistema de laços íntimos desenvolvidos entre o governo e a iniciativa privada, que inclui crédito facilitado, restrição a importações, subsídios a determinados setores e incentivo ao trabalho. As reformas começaram na década de 1960, com Park Chunghee, que praticou reformas econômicas com ênfase na exportação e desenvolvimento de indústrias leves. O governo também promoveu uma reforma financeira, ajustando as instituições, e introduziu planos econômicos flexíveis. Nos anos da década de 1970a Coreia do Sul começou a destinar recursos para a indústria pesada e indústria química, bem como as indústrias eletrônica e de automóveis. A indústria continuou seu rápido desenvolvimento na década de 1980 e começo da década seguinte.
O país é o 24º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.
Taxa de crescimento da produção industrial: -1,5% (estimativa 2015)
Principais produtos agropecuários produzidos: arroz, culturas de raízes, cevada, legumes, gado bovino, suíno, galinhas, leite, ovos, peixe, frutas.
Principais produtos industrializados produzidos: produtos eletrônicos, produtos de telecomunicações, automóveis, produtos químicos, aço, navios.
Principais produtos exportados: equipamentos de telecomunicações, semicondutores, computadores, automóveis, aço e navios.
Principais produtos importados: máquinas, equipamentos eletrônicos, petróleo, aço, equipamentos de transporte.
Principais parceiros econômicos (exportação): China, Estados Unidos, Japão e Hong Kong.
Principais parceiros econômicos (importação): China, Japão, Estados Unidos, Austrália e Arábia Saudita.
Exportações (em 2015): US$ 535,5 bilhões
Importações (em 2015): US$ 430,8 bilhões
5- Pesquise e escreva explicando sobre os testes com mísseis e a bomba
H.
Uma bomba de hidrogênio ou hidrogênio, designação mais adaptada ao seu significado bomba termonuclear, é um tipo de armamento que consegue ser até 1.000 vezes mais potente do que qualquer bomba nuclear de fissão.
6- Qual o papel e interesse da China na questão norte-coreana?
Um pilar essencial para a manutenção desse status quo são os interesses da China. Muitos analistas consideram a Coreia do Norte um estado tampão, cuja existência impede que a China tenha fronteira com um país capitalista e aliado dos Estados Unidos, onde estão estacionados 28 mil soldados americanos.
A favor dessa visão está a tese de que a China tem seu ponto mais vulnerável na fronteira com a Península da Coreia. Por outros lugares, esse país de dimensão continental é difícil de ser atacado, com montanhas, florestas, desertos e a Sibéria oferecendo proteções naturais. Como aponta o especialista em geopolítica George Friedman, um dos poucos locais onde a China é vulnerável é o Rio Yalu, que separa o país da Coreia do Norte.
Assim, é do total interesse da China que a Coreia do Norte continue sendo exatamente o que ela é - um regime comunista, inimigo dos EUA - e que a reunificação da Península da Coreia nunca ocorra.
Friedman, porém, vai um pouco além na sua análise da importância.
7- Imagens com legenda.
Ditadura militar na coréia do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário